[Missões] Rosemary Ivashkov

Say that killing an animal is not a sin, but killing a man yeah.

But after all, where one ends and the other begins?

mal cheguei em minha nova cidade, New Orleans, é não tive o tempo que necessitava para me estabelecer. Uma oportunidade de emprego para alguém como eu, um sobrenatural surgiu. Precisava ir para Mystic Falls, “isso lá é nome de cidade?” Enfim não havia nada que eu pudesse fazer, dinheiro é algo importante ainda mais importante para alguém que tenta começar uma nova vida. Aluguei uma casa onde decidi morar durante minha estadia em New Orleans. A casa não era lá essas coisas, mas era pequena e confortável, ideal para um solteiro. Fiz e desfiz minha mala diversas vezes sempre esquecendo de colocar algo, minha memória não era tão boa como a das mulheres. Peguei um taxi até o terminal de ônibus, onde passei a noite esperando o primeiro ônibus para Mystic Falls que saia pela manhã.

A viagem até a pequena cidade não foi tão longa como pensava. Apenas dois ou três dias não contei ao certo, realizando pequenas paradas para café, almoço e janta. Minha chegada em Mystic Falls foi até tranquila, alguns Sanguessugas me olharam torto mas isso já era esperado. Me hospedei no hotel mais barato que encontrei, ainda não acreditando que o chuveiro estava quebrado e a pia do banheiro entupida. Esperei no hotel até tarde da noite, quando sai para recolher informações.

Dê acordo com um vampiro que acabei por questionar, o banco de sangue havia sido roubado e quem estava mais dedicada a descobrir o culpado era uma vampira chamada de Roussemary. Não querendo esquecer de nada, fiz um esbouço em um caderno de anotações, minha letra era tão complicada de entender que até mesmo eu algumas vezes sentia dificuldade de interpretar corretamente. Parti do hotel até o hospital que teve seu banco de sangue roubado. Nos corredores vi a realidade que se passava nesta cidade, diversos vampiros desesperados por uma gota de sangue. Provavelmente se não fosse recuperado logo muitas pessoas inocentes acabariam mortas. Mesmo não morando em Mystic Falls adotei aquilo como minha própria realidade, isso era do meu feitio, com certeza se não ajudasse a resolver o problema sentiria como se o sangue das pessoas estivessem em minhas mãos.

Andei pelos corredores do hospital até adentrar a sala onde ocorreu o roubo. Dentro da sala percebi a presença de outro ser, uma mulher que aparentava também esta a procura de pistas. Me aproximei para tentar me comunicar, mas meus sentidos avisaram que eu estava diante não apenas de uma simples mulher, mas sim de uma poderosa vampira. – O que está fazendo aqui? – Falei calmamente, apesar de temer ser surpreendido, não era novidade alguma que vampiros não gostassem de minha espécie. Estava com meu melhor terno de cor cinza escuro e minha gravata preta, para mim mais vale um homem bem vestido.

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But after all, where one ends and the other begins?

agarota estranha à minha frente me surpreendeu. O jeito que ela falava conseguiu arrancar um sorriso do meu rosto e me deixar mais calmo ao mesmo tempo um pouco desconfiado, era como se tivesse levado um fora. Puxei-a por um de seus braços até que ela ficasse próxima ao meu corpo sem segundas intenções, odiava pessoas que conversavam sem ao menos olhar nos meus olhos. – Arrogante, possessiva, bonita, loira. Você deve ser Roussemary. Eu sou Charles... Charles Darren, gostaria de te ajudar a encontrar o culpado pelo assalto. – Falei enquanto levantava uma de minhas mãos para cumprimentá-la com um caloroso aperto de mãos. A minha preocupação se esvaía, dando lugar a um sentimento de descontração.

- Eu sou um Lobo, posso farejar e tentar descobrir o que mais aconteceu aqui. – Andei de um lado para outro do local, inspirando profundamente, se tivesse mais alguma pista ou um rastro do suspeito certamente encontraria.

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But after all, where one ends and the other begins?

aquela garota estranha tinha algum problema. Sua possessividade extrapolava os limites. Decidi não dar atenção e continuar meu trabalho...  Fiquei concentrado e acabei não percebendo uma nova presença no local, porém fui chamado a atenção quando a vampira começou a gritar. – Acho melhor ouvir ela. – Gritei enquanto caminhava na direção das escadas e começava a descer, como uma pessoa civilizada não queria chegar no ponto de saltar de prédios.

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But after all, where one ends and the other begins?

Desci as escadas lentamente. Chegando ao lado de fora, percebo que perdi todo o show, encontro apenas à vampira, Rosemary batia em algum outro vampiro faminto. Odiava ações desprezíveis e covardes, como bater em alguém mais fraco. Usei minha velocidade lupina para me aproximar da vampira e segurar seu braço. - Acho que melhor sairmos daqui. Não vamos conseguir mais nada que leve ao ladrão neste lugar... Porque não vamos para sua casa? Preciso mesmo tomar um banho, o chuveiro do meu hotel está quebrado. - Falei em um tom extremamente calmo para alguém que confrontava uma vampira.

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